O livre-arbítrio não existe, dizem neurocientistas
Neurociência O livre-arbítrio não existe, dizem neurocientistas Novas pesquisas sugerem que o que cremos ser escolhas conscientes são decisões automáticas tomadas pelo cérebro. O homem não seria, assim, mais do que um computador de carne Aretha Yarak O todo-poderoso cérebro: neurocientistas defendem a tese de que o órgão toma as decisões antes mesmo de pensarmos nelas (Thinkstock) Saber se os homens são capazes de fazer escolhas e eleger o seu caminho, ou se não passam de joguetes de alguma força misteriosa, tem sido há séculos um dos grandes temas da filosofia e da religião. De certa maneira, a primeira tese saiu vencedora no mundo moderno. Vivemos no mundo de Cássio, um dos personagens da tragédia Júlio César , de William Shakespeare. No começo da peça, o nobre Brutus teme que o povo aceite César como rei, o que poria fim à República, o regime ...