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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

O livre-arbítrio não existe, dizem neurocientistas

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Neurociência O livre-arbítrio não existe, dizem neurocientistas Novas pesquisas sugerem que o que cremos ser escolhas conscientes são decisões automáticas tomadas pelo cérebro. O homem não seria, assim, mais do que um computador de carne Aretha Yarak O todo-poderoso cérebro: neurocientistas defendem a tese de que o órgão toma as decisões antes mesmo de pensarmos nelas (Thinkstock) Saber se os homens são capazes de fazer escolhas e eleger o seu caminho, ou se não passam de joguetes de alguma força misteriosa, tem sido há séculos um dos grandes temas da filosofia e da religião. De certa maneira, a primeira tese saiu vencedora no mundo moderno. Vivemos no mundo de Cássio, um dos personagens da tragédia Júlio César , de William Shakespeare. No começo da peça, o nobre Brutus teme que o povo aceite César como rei, o que poria fim à República, o regime

Toxoplasmose - Como levar um rato ao suicídio

ALDO PEREIRA Como levar um rato ao suicídio Para infectar gatos, um micróbio ataca o rato e faz o bicho perder o medo; se ele também puder manipular vontades humanas, o livre-arbítrio se torna ilusão? A propensão a movimentos furtivos confere a ratos e camundongos certa proteção contra predadores, especialmente gatos. Os gatos, também por instinto, prontamente reconhecem indícios visuais e auditivos da presença de roedores. O encontro fatal, contudo, pode ser facilitado se o rato sofrer de toxoplasmose. Isto porque o Toxoplasma gondii, o protozoário causador da doença, destrói certas células cerebrais, causando alteração de comportamento: substitui o impulso de esquiva pelo de busca do inimigo natural. Por assim dizer, o micróbio induz o rato a suicídio específico: morte seguida de ingestão por gato. O "interesse" do micróbio: passar do organismo do rato ao do gato, único ambiente em que pode cumprir a fase de reprodução sexuada de seu complexo ciclo de vida. A prole resultan