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Mostrando postagens de outubro, 2019

SOBRE A CONTINUIDADE DOS DONS E DE OUTRAS COISAS. Por Augustus Nicodemus Lopes

SOBRE A CONTINUIDADE DOS DONS E DE OUTRAS COISAS Augustus Nicodemus Lopes Guardadas as devidas proporções e os diferentes propósitos de Deus na História, acredito em milagres em nossos dias. O problema, porém, é mais complexo do que simplesmente acreditar ou não na continuidade dos dons. O fato é que espíritos mentirosos e enganadores, bem como homens maus e charlatões, são contemporâneos do mesmo jeito. Acredito na continuidade dos espíritos malignos, na continuidade de Satanás, na continuidade do coração humano depravado e enganador, na continuidade de homens de consciências endurecidas, que falam mentiras. Eu creio nessas coisas porque a Bíblia diz que essas coisas sempre estarão presentes, lado a lado, com a obra de Deus na história. Acreditar somente na continuidade de todos os dons é simplismo e reducionismo da complexidade que as Escrituras nos apresentam. É indispensável que juntamente com minha fé no Deus poderoso que age hoje, eu tenha também discernimento e sabedoria,

Variedade de línguas e profecia na igreja - Por Hernandes Dias Lopes

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Variedade de línguas e profecia na igreja Referência: 1 CORÍNTIOS 14:1-40 INTRODUÇÃO · John Stott, o maior exegeta do século XX afirma que os dons são atuais, contemporâneos, úteis e necessários, visto que Jesus não mudou. O grande problema é a polarização: carisma sem caráter (dons sem fruto), caráter sem carisma (fruto sem dons), credulidade infantil-racionalismo cético, cessacionismo-confusão. · Neste capítulo 14 o apóstolo Paulo vai tratar fundamentalmente sobre dois dons espirituais: variedade de línguas e profecia. I. O DOM DE VARIEDADE DE LÍNGUAS 1. O ensino de Paulo sobre o dom de variedade de línguas 1.1. Quem fala em outra língua fala a Deus e não aos homens – v. 2 1.2. Quem fala em outra língua não é entendido, pois fala em mistério – v. 2 1.3. Quem fala em outra língua edifica-se a si mesmo e não à igreja – v. 4 1.4. Quem fala em outra língua não se torna entendido, por isso não edifica – v. 5-11 1.4.1. O exemplo dos instrumentos musicais – v. 7 (produz harmo

Presbiterianismo e o dom de línguas

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Presbiterianismo e o dom de línguas Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro Sim sou Presbiteriano (e do Brasil ainda), e queria escrever sobre o dom de línguas na minha denominação!!(óooo). Brincadeiras a parte gostaria de esclarecer alguns pontos para você leitor que sempre ouviu falar que a igreja Presbiteriana é gelada, não aceita os dons espirituais, etc etc. A igreja Presbiteriana do Brasil possuí uma longa história no Brasil, ela veio para as terras tupiniquins na época  do Império, ainda no século XIX através de missionários americanos, a intenção dos percursores da fé era evangelizar o povo para retira-lo do catolicismo mistico que  afastava as pessoas da centralidade de Cristo. Pensando nisso os missionários investiram em educação, pois um dos grandes problemas dos cristãos era a falta de conhecimento da bíblia o que deixava eles reféns da escuridão dos ensinamentos heréticos. Foi assim que surgiu o jornal da igreja Presbiteriana, os projetos de a

Cruz ou Estaca? - JESUS FOI CRUCIFICADO OU ESTACADO?

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JESUS FOI CRUCIFICADO OU ESTACADO? (Lc 23.21) Grego oi de epephonoun legontes, staurou, staurou auton oi de epephonoun legontes, staurou, staurou auton TNM (Tradução Novo Mundo) das "Testemunhas de Jeová". Começaram então a berrar, dizendo: “Para a estaca! Para a estaca com ele!” BÍBLIA SAGRADA Mas eles clamavam em contrário, dizendo: Crucifica-o crucifica-o. A palavra grega traduzida por “cruz é staurov” (stauros) e o verbo é staurovw (stauroo). Na literatura grega clássica stauros significa: “empalação, enforcamento, estrangulamento”, além de “estaca”. Era também um instrumento de suplício: uma viga colocada nos ombros do réu. Não existe uma definição única para o termo, como ensina a STV. A palavra stauros por si não diz a técnica nem a forma exatas da execução. Para saber com mais exatidão sobre essa execução é necessário de antemão saber em que região, em que época e sob que autoridade foi executada a sentença, além de conhecer o ponto de vista do escritor que empr

SOBRE O CATECISMO DE WESTINSTER

SOLA FIDE Em 1647, um grupo de pastores e teólogos reformados reunidos na Abadia de Westminster, em Londres, elaborou um conjunto de documentos que hoje conhecemos como os Padrões de Westminster, que incluem a Confissão de Fé, o Catecismo Maior e o Breve Catecismo. Os teólogos procuraram sistematizar o ensino reformado a fim de criar uma igreja Reformada unificada nas Ilhas Britânicas. Na pergunta e resposta 33 do Breve Catecismo, eles resumem um dos principais pilares da tradição reformada: O que é a justificação? Justificação é um ato da livre graça de Deus, através da qual ele perdoa todos os nossos pecados e nos aceita como justos diante de si, somente pela justiça de Cristo a nós imputada e recebida pela fé somente. Incluída nesta breve declaração está a ideia de que os pecadores são justificados sola fide – somente pela fé. Mas o que significa sola fide? Antes de mergulhar em seu significado, um pouco de contexto histórico é essencial para entender a sua importância. Uma pesso