JÚNIAS, UMA APÓSTOLA MENCIONADA PELO APÓSTOLO PAULO
Cópia de mensagem (e-mail) enviado pela missionária batista americana que trabalhou no Brasil durante décadas ao lado de seu esposo e pastor, sobre o tema tão controverso do ministério feminino em nossas Igrejas.
Ivo Prado.
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O ponto que eu queria fazer foi que em falar de apostolado e citar numerosos
versículos, que o versículo a respeito de Júnias, uma mulher, foi deixado
fora. Isto é um exemplo de uma prática comum em nossa teologia, de
simplesmente deixar fora qualquer menção das mulheres. Daí podemos dizer com
tanta segurança que a mulher nunca oucupou posições de liderança no Novo
Testamento.
O mesmo tipo de pesquisa que é dispensado aos assuntos de homens não tem
sido dedicado aos assuntos de mulher porque pensamos que já sabemos tudo que
é preciso. Mas isso é muito longe da realidade.
No caso de Júnia de Roma, parente de Paulo, ela foi à prisão por sua fé.
"Ela foi mencionado por Paulo em Romanos 16:7 como 'os quais são bem
conceituados entre os apóstolos'. ...
Até à Idade Média, a identidade da
Júnia como uma apóstola feminina foi inquestionável. Tradutores subsequentes
tentaram mudar o gênero por mudar o nomes para o masculino Junio. Mas tal
nome é desconhecido na antiquidade; e não existe absolutamente nenhuma
evidência literária, epigráfica, ou papirológica por ele." (Kroger,
Catherine. "A História Negligenciada de Mulheres na Igreja Primitiva" (The
Neglected History of Women in the Early Church"), CHRISTIAN HISTORY, Vol.
VII, No. 1, Issue 17, p. 7. Este exemplar da revista é totalmente dedicado
às Mulheres na Igreja Primitiva.
A Dra. Catherine Kroeger é professora de grego, Novo Testamento, Pensamento
Cristão, História da Igreja e Ministério em Gordon-Conwell Theological
Seminary e formada em mulheres na religião antiga. A sua página no corpo
docente fica em: <http://www.gordonconwell.edu/facl/kroeger.html>. Numa hora
mais jovial a Dra. Catherine disse que os homens tem tido 2000 anos para
achar um só exemplo do nome de Junio entre os papiros que vão sendo
descobertos e ainda não o encontraram, mas eles não estão desanimados.
Agora, o fato de surgiu esta tentativa de mudar um nome feminino para um
masculino é uma prova que a frase "os quais são bem conceituados entre os
apóstolos" foi entendido como sendo sobre pessoas apóstolas, pois se fosse
a respeito e dois homens, não haveria problema. Paulo não foi dos doze mas
defendeu o seu apostolado. Mas o problema surgiu em torno do nome feminino.
Em nossa época, que jatamos ser moderna, ainda não aguentamos ver no Novo
Testamento traços de liderança feminina.
Até eu tenho estudado pormenorizadamente este relatório e feito
comentário para nosso irmão Lourenço.
Certamente se a mulher foi apóstola,
pregadora (profetisa), pastora (ancião) chamada viúva, diaconisa, virgen
(uma mulher que dedicou a sua vida inteira à igreja), etc. toca neste
assunto.
Estou vendo que a minha tarefa de conscientização é muito grande, mas eu
também não estou desanimada.
Carolyn Goodman Plampin
Coordinator, Women's Academic WWW Resources
Baptist Women in Ministry and
Wake Forest University
<http://www.wfu.edu/academic-departments/Womens-Studies/
Olá irmao, excelente reflexão. Compartilhei...
ResponderExcluirhttp://colunas.gospelmais.com.br/junias-unica-apostola-mulher-mencionada-pelo-apostolo-paulo_8176.html
Obrigado irmã. Fica na paz.
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