DIFERENÇAS ENTRE BATISTAS E PRESBITERIANOS
(Uma perspectiva batista)
Nos melhores casos, a convivência entre presbiterianos e batistas tem sido uma de comunhão cordial e muito respeito. Desejamos promover sempre esse ideal, mesmo reconhecendo nossas diferenças.
Os presbiterianos e os batistas foram, afinal, muito próximos em sua origem. Uma das primeiras distinções constatada no movimento de Reforma no século 16 foi a que diferenciava Luteranos e Reformados. Luteranos seguiram a consubstanciação de Lutero e o chamado “princípio normativo de culto”, enquanto Reformados entenderam que Jesus não está fisicamente presente nos elementos da ceia do Senhor e buscavam seguir o “princípio regulador no culto”.
Tanto os presbiterianos, como os batistas, vieram do campo Reformado, de modo que parece um tanto desnecessário contender sobre o termo "reformado", como se pertencesse exclusivamente a um grupo. Pode-se dizer que concordavam em praticamente tudo, tendo apenas algumas diferenças de ordem eclesiológica. Quais são essas diferenças? Elas se resumem nos seguintes pontos:
1) Batistas só aceitam o batismo daqueles que professam fé em Cristo e anelam por uma igreja composta por pessoas regeneradas, ao passo que presbiterianos batizam tanto crentes como os filhos de crentes ainda infantes, os quais são contados como membros da igreja.
2) Batistas defendem a autonomia da igreja local, asseverando que cada igreja local é independente em suas decisões, enquanto presbiterianos adotam um modelo de sínodos em que as igrejas são interdependentes. Decretos e decisões dos sínodos e concílios devem ser recebidas com reverência e submissão, visto que eles constituem uma autoridade, ainda que falível, sobre as igrejas locais.
3) Pastores, no meio batista, são membros da igreja local em que atuam e estão sujeitos a sua disciplina. Pastores presbiterianos, por outro lado, são membros de um presbitério, que é distinto da igreja local. Em casos de disciplina de um pastor, cabe ao presbitério tomar uma decisão.
4) Batistas consideram a disciplina de membros da igreja local uma responsabilidade da congregação, enquanto presbiterianos entendem que a autoridade para excluir membros da igreja reside com os presbíteros daquela igreja, que comunicam sua decisão aos membros.
Observa-se que as diferenças são relacionadas à estrutura e funcionamento da igreja. Todos os reformados reconheceram que a super estrutura desenvolvida no catolicismo clamava por reforma e um retorno às Escrituras. A medida em que se buscou aplicar o princípio regulador, modelos eclesiológicos diferentes surgiram, especialmente na Inglaterra, onde o anglicanismo deixou muitos protestantes insatisfeitos por não ir longe o suficiente em sua proposta de reforma.
O presbiterianismo seguiu de perto o modelo da reforma na Suíça, enquanto outros tornaram-se separatistas, adotaram um modelo congregacional de governo e questionaram a prática do batismo infantil. Na falta de um mandamento claro para essa prática, os batistas concluíram que o precedente bíblico autoriza apenas o batismo de crentes, além de reintroduziram a prática de imersão.
Para nossos irmãos presbiterianos, imersão, em si, não cria dificuldades, a menos que seja entendido como a única forma válida de se administrar o batismo. Nas palavras de Calvino:
Atos 8:38 Eles desceram para a água. Aqui vemos o rito usado entre os homens da antiguidade ao batizarem; pois eles colocam o corpo inteiro na água. Hoje o modo é esse, que o ministro asperge o corpo ou a cabeça. Mas não devemos nos importar tanto com respeito a uma diferença tão pequena de cerimônia, a ponto de dividir a Igreja, ou perturbá-la com contendas... Afinal, desde seu princípio a Igreja tomou para si liberdade de alterar em certa medida os ritos, exceto em sua substância. Pois alguns os meDiferenças Entre Batistas e Presbiterianos
(Uma perspectiva batista)
Nos melhores casos, a convivência entre presbiterianos e batistas tem sido uma de comunhão cordial e muito respeito. Desejamos promover sempre esse ideal, mesmo reconhecendo nossas diferenças.
Os presbiterianos e os batistas foram, afinal, muito próximos em sua origem. Uma das primeiras distinções constatada no movimento de Reforma no século 16 foi a que diferenciava Luteranos e Reformados. Luteranos seguiram a consubstanciação de Lutero e o chamado “princípio normativo de culto”, enquanto Reformados entenderam que Jesus não está fisicamente presente nos elementos da ceia do Senhor e buscavam seguir o “princípio regulador no culto”.
Tanto os presbiterianos, como os batistas, vieram do campo Reformado, de modo que parece um tanto desnecessário contender sobre o termo "reformado", como se pertencesse exclusivamente a um grupo. Pode-se dizer que concordavam em praticamente tudo, tendo apenas algumas diferenças de ordem eclesiológica. Quais são essas diferenças? Elas se resumem nos seguintes pontos:
1) Batistas só aceitam o batismo daqueles que professam fé em Cristo e anelam por uma igreja composta por pessoas regeneradas, ao passo que presbiterianos batizam tanto crentes como os filhos de crentes ainda infantes, os quais são contados como membros da igreja.
2) Batistas defendem a autonomia da igreja local, asseverando que cada igreja local é independente em suas decisões, enquanto presbiterianos adotam um modelo de sínodos em que as igrejas são interdependentes. Decretos e decisões dos sínodos e concílios devem ser recebidas com reverência e submissão, visto que eles constituem uma autoridade, ainda que falível, sobre as igrejas locais.
3) Pastores, no meio batista, são membros da igreja local em que atuam e estão sujeitos a sua disciplina. Pastores presbiterianos, por outro lado, são membros de um presbitério, que é distinto da igreja local. Em casos de disciplina de um pastor, cabe ao presbitério tomar uma decisão.
4) Batistas consideram a disciplina de membros da igreja local uma responsabilidade da congregação, enquanto presbiterianos entendem que a autoridade para excluir membros da igreja reside com os presbíteros daquela igreja, que comunicam sua decisão aos membros.
Observa-se qDiferenças Entre Batistas e Presbiterianos
(Uma perspectiva batista)
Nos melhores casos, a convivência entre presbiterianos e batistas tem sido uma de comunhão cordial e muito respeito. Desejamos promover sempre esse ideal, mesmo reconhecendo nossas diferenças.
Os presbiterianos e os batistas foram, afinal, muito próximos em sua origem. Uma das primeiras distinções constatada no movimento de Reforma no século 16 foi a que diferenciava Luteranos e Reformados. Luteranos seguiram a consubstanciação de Lutero e o chamado “princípio normativo de culto”, enquanto Reformados entenderam que Jesus não está fisicamente presente nos elementos da ceia do Senhor e buscavam seguir o “princípio regulador no culto”.
Tanto os presbiterianos, como os batistas, vieram do campo Reformado, de modo que parece um tanto desnecessário contender sobre o termo "reformado", como se pertencesse exclusivamente a um grupo. Pode-se dizer que concordavam em praticamente tudo, tendo apenas algumas diferenças de ordem eclesiológica. Quais são essas diferenças? Elas se resumem nos seguintes pontos:
1) Batistas só aceitam o batismo daqueles que professam fé em Cristo e anelam por uma igreja composta por pessoas regeneradas, ao passo que presbiterianos batizam tanto crentes como os filhos de crentes ainda infantes, os quais são contados como membros da igreja.
2) Batistas defendem a autonomia da igreja local, asseverando que cada igreja local é independente em suas decisões, enquanto presbiterianos adotam um modelo de sínodos em que as igrejas são interdependentes. Decretos e decisões dos sínodos e concílios devem ser recebidas com reverência e submissão, visto que eles constituem uma autoridade, ainda que falível, sobre as igrejas locais.
3) Pastores, no meio batista, são membros da igreja local em que atuam e estão sujeitos a sua disciplina. Pastores presbiterianos, por outro lado, são membros de um presbitério, que é distinto da igreja local. Em casos de disciplina de um pastor, cabe ao presbitério tomar uma decisão.
4) Batistas consideram a disciplina de membros da igreja local uma responsabilidade da congregação, enquanto presbiterianos entendem que a autoridade para excluir membros da igreja reside com os presbíteros daquela igreja, que comunicam sua decisão aos membros.
Observa-se que as diferenças são relacionadas à estrutura e funcionamento da igreja. Todos os reformados reconheceram que a super estrutura desenvolvida no catolicismo clamava por reforma e um retorno às Escrituras. A medida em que se buscou aplicar o princípio regulador, modelos eclesiológicos diferentes surgiram, especialmente na Inglaterra, onde o anglicanismo deixou muitos protestantes insatisfeitos por não ir longe o suficiente em sua proposta de reforma.
O presbiterianismo seguiu de perto o modelo da reforma na Suíça, enquanto outros tornaram-se separatistas, adotaram um modelo congregacional de governo e questionaram a prática do batismo infantil. Na falta de um mandamento claro para essa prática, os batistas concluíram que o precedente bíblico autoriza apenas o batismo de crentes, além de reintroduziram a prática de imersão.
Para nossos irmãos presbiterianos, imersão, em si, não cria dificuldades, a menos que seja entendido como a única forma válida de se administrar o batismo. Nas palavras de Calvino:
Atos 8:38 Eles desceram para a água. Aqui vemos o rito usado entre os homens da antiguidade ao batizarem; pois eles colocam o corpo inteiro na água. Hoje o modo é esse, que o ministro asperge o corpo ou a cabeça. Mas não devemos nos importar tanto com respeito a uma diferença tão pequena de cerimônia, a ponto de dividir a Igreja, ou perturbá-la com contendas... Afinal, desde seu princípio a Igreja tomou para si liberdade de alterar em certa medida os ritos, exceto em sua substância. Pois alguns os mergulhavam três vezes, e outros apenas uma vez. Portanto, não há causa para sermos tão intransigentes em questões que não são de tanto peso; a pompa externa não deve poluir nem mesmo um pouco a simples instituição de Cristo.
João Calvino, Commentary on The Acts of the Apostles, The Comprehensive John Calvin Collection, AGES Software, Rio, Wisconsin, USA, Version 1.0 © 1998, Volume 3, p. 298
O teólogo presbiteriano R.C. Sproul ecoa esse mesmo parecer sobre a imersão:
A única coisa que concedo aos meus amigos batistas é o benefício existencial de esperar para o batismo até um momento posterior em que a pessoa está consciente de sua fé e de passar pela imersão. Há um simbolismo muito profundo em descer às águas e ser trazido de volta.
Mesmo Calvino, um grande defensor do batismo infantil, disse que sempre que possível, o método de batismo a ser preferido, embora não seja exigido, é a imersão, pois carrega brilhantemente o símbolo do sepultamento e da ressurreição. Paulo diz: que, se cremos, se recebemos a graça da justificação, o batismo é um lembrete de nossa união na morte e no sepultamento de Cristo. Não somos apenas batizados na sua morte e sepultamento, mas também somos batizados em sua ressurreição. Todas essas coisas são parte do que está sendo comunicado com o sinal do batismo.
R.C. Sproul, Estudos Bíblicos Expositivos em Romanos, Editora Cultura Cristã, 2011, p. 171.
O batismo só de crentes, por outro lado, já é mais controverso. Nossos irmãos presbiterianos sustentam que os filhos de crentes devem ser batizados. É interessante que, na primeira geração da Reforma na Suíça, o impulso inicial de Zwínglio foi em direção ao batismo só de crentes. Ele logo recuou, porém, quando ficou claro que as autoridades civis não apoiariam a Reforma se o batismo infantil fosse abandonado.
De qualquer forma, cerca de um século mais tarde, os separatistas ingleses já não tinham expectativa de obterem apoio das autoridades governamentais. Nesse novo contexto, não se dando por convencidos de que a Bíblia autoriza o batismo de pessoas que ainda não tenham professado fé em Cristo, os batistas abandonaram a prática do batismo infantil.
Os demais pontos de divergência entre batistas e presbiterianos dizem respeito à autoridade e organização da igreja. É evidente que não encontramos sínodos nem um Supremo Concílio nas páginas do Novo Testamento. Então como se explicam essas estruturas?
O presbiteriano L. Roy Taylor oferece a seguinte explicação quanto às diferenças desse tipo entre presbiterianos e batistas:
O princípio regulador, em termos simples, significa que Deus regulamenta a adoração e o governo da igreja através das Escrituras. A igreja não tem autoridade para exigir aquilo que a Palavra de Deus não exige... Alguns seguem uma visão mais restritiva do princípio regulador e afirmam que precisa-se de um mandamento bíblico explícito para justificar uma prática no culto ou no governo da igreja, apesar de que até mesmo eles abrem algumas exceções para casos especiais.
Who Runs the Church? 4 Views on Church Government, ed. Sam E. Waldron, Zondervan, 2004.
Ou seja, mesmo na ausência de precedentes bíblicos claros, seu argumento é que tratam-se de estruturas justificáveis como instrumentos para que a igreja cumpra sua missão. Isso causa desconforto para batistas. Nós não nos sentimos em liberdade para criar ou sustentar tais práticas eclesiológicas. Ao lermos as Escrituras, ficamos convencidos de que elas nos apresentam um padrão mais simples de igrejas locais autônomas e questionamos a necessidade de ir além disso para cumprirmos eficazmente a missão dada por Cristo à Sua igreja.ue as diferenças são relacionadas à estrutura e funcionamento da igreja. Todos os reformados reconheceram que a super estrutura desenvolvida no catolicismo clamava por reforma e um retorno às Escrituras. A medida em que se buscou aplicar o princípio regulador, modelos eclesiológicos diferentes surgiram, especialmente na Inglaterra, onde o anglicanismo deixou muitos protestantes insatisfeitos por não ir longe o suficiente em sua proposta de reforma.
O presbiterianismo seguiu de perto o modelo da reforma na Suíça, enquanto outros tornaram-se separatistas, adotaram um modelo congregacional de governo e questionaram a prática do batismo infantil. Na falta de um mandamento claro para essa prática, os batistas concluíram que o precedente bíblico autoriza apenas o batismo de crentes, além de reintroduziram a prática de imersão.
Para nossos irmãos presbiterianos, imersão, em si, não cria dificuldades, a menos que seja entendido como a única forma válida de se administrar o batismo. Nas palavras de Calvino:
Atos 8:38 Eles desceram para a água. Aqui vemos o rito usado entre os homens da antiguidade ao batizarem; pois eles colocam o corpo inteiro na água. Hoje o modo é esse, que o ministro asperge o corpo ou a cabeça. Mas não devemos nos importar tanto com respeito a uma diferença tão pequena de cerimônia, a ponto de dividir a Igreja, ou perturbá-la com contendas... Afinal, desde seu princípio a Igreja tomou para si liberdade de alterar em certa medida os ritos, exceto em sua substância. Pois alguns os mergulhavam três vezes, e outros apenas uma vez. Portanto, não há causa para sermos tão intransigentes em questões que não são de tanto peso; a pompa externa não deve poluir nem mesmo um pouco a simples instituição de Cristo.
João Calvino, Commentary on The Acts of the Apostles, The Comprehensive John Calvin Collection, AGES Software, Rio, Wisconsin, USA, Version 1.0 © 1998, Volume 3, p. 298
O teólogo presbiteriano R.C. Sproul ecoa esse mesmo parecer sobre a imersão:
A única coisa que concedo aos meus amigos batistas é o benefício existencial de esperar para o batismo até um momento posterior em que a pessoa está consciente de sua fé e de passar pela imersão. Há um simbolismo muito profundo em descer às águas e ser trazido de volta.
Mesmo Calvino, um grande defensor do batismo infantil, disse que sempre que possível, o método de batismo a ser preferido, embora não seja exigido, é a imersão, pois carrega brilhantemente o símbolo do sepultamento e da ressurreição. Paulo diz: que, se cremos, se recebemos a graça da justificação, o batismo é um lembrete de nossa união na morte e no sepultamento de Cristo. Não somos apenas batizados na sua morte e sepultamento, mas também somos batizados em sua ressurreição. Todas essas coisas são parte do que está sendo comunicado com o sinal do batismo.
R.C. Sproul, Estudos Bíblicos Expositivos em Romanos, Editora Cultura Cristã, 2011, p. 171.
O batismo só de crentes, por outro lado, já é mais controverso. Nossos irmãos presbiterianos sustentam que os filhos de crentes devem ser batizados. É interessante que, na primeira geração da Reforma na Suíça, o impulso inicial de Zwínglio foi em direção ao batismo só de crentes. Ele logo recuou, porém, quando ficou claro que as autoridades civis não apoiariam a Reforma se o batismo infantil fosse abandonado.
De qualquer forma, cerca de um século mais tarde, os separatistas ingleses já não tinham expectativa de obterem apoio das autoridades governamentais. Nesse novo contexto, não se dando por convencidos de que a Bíblia autoriza o batismo de pessoas que ainda não tenham professado fé em Cristo, os batistas abandonaram a prática do batismo infantil.
Os demais pontos de divergência entre batistas e presbiterianos dizem respeito à autoridade e organização da igreja. É evidente que não encontramos sínodos nem um Supremo Concílio nas páginas do Novo Testamento. Então como se explicam essas estruturas?
O presbiteriano L. Roy Taylor oferece a seguinte explicação quanto às diferenças desse tipo entre presbiterianos e batistas:
O princípio regulador, em termos simples, significa que Deus regulamenta a adoração e o governo da igreja através das Escrituras. A igreja não tem autoridade para exigir aquilo que a Palavra de Deus não exige... Alguns seguem uma visão mais restritiva do princípio regulador e afirmam que precisa-se de um mandamento bíblico explícito para justificar uma prática no culto ou no governo da igreja, apesar de que até mesmo eles abrem algumas exceções para casos especiais.
Who Runs the Church? 4 Views on Church Government, ed. Sam E. Waldron, Zondervan, 2004.
Ou seja, mesmo na ausência de precedentes bíblicos claros, seu argumento é que tratam-se de estruturas justificáveis como instrumentos para que a igreja cumpra sua missão. Isso causa desconforto para batistas. Nós não nos sentimos em liberdade para criar ou sustentar tais práticas eclesiológicas. Ao lermos as Escrituras, ficamos convencidos de que elas nos apresentam um padrão mais simples de igrejas locais autônomas e questionamos a necessidade de ir além disso para cumprirmos eficazmente a missão dada por Cristo à Sua igreja.rgulhavam três vezes, e outros apenas uma vez. Portanto, não há causa para sermos tão intransigentes em questões que não são de tanto peso; a pompa externa não deve poluir nem mesmo um pouco a simples instituição de Cristo.
João Calvino, Commentary on The Acts of the Apostles, The Comprehensive John Calvin Collection, AGES Software, Rio, Wisconsin, USA, Version 1.0 © 1998, Volume 3, p. 298
(Uma perspectiva batista)
Nos melhores casos, a convivência entre presbiterianos e batistas tem sido uma de comunhão cordial e muito respeito. Desejamos promover sempre esse ideal, mesmo reconhecendo nossas diferenças.
Os presbiterianos e os batistas foram, afinal, muito próximos em sua origem. Uma das primeiras distinções constatada no movimento de Reforma no século 16 foi a que diferenciava Luteranos e Reformados. Luteranos seguiram a consubstanciação de Lutero e o chamado “princípio normativo de culto”, enquanto Reformados entenderam que Jesus não está fisicamente presente nos elementos da ceia do Senhor e buscavam seguir o “princípio regulador no culto”.
Tanto os presbiterianos, como os batistas, vieram do campo Reformado, de modo que parece um tanto desnecessário contender sobre o termo "reformado", como se pertencesse exclusivamente a um grupo. Pode-se dizer que concordavam em praticamente tudo, tendo apenas algumas diferenças de ordem eclesiológica. Quais são essas diferenças? Elas se resumem nos seguintes pontos:
1) Batistas só aceitam o batismo daqueles que professam fé em Cristo e anelam por uma igreja composta por pessoas regeneradas, ao passo que presbiterianos batizam tanto crentes como os filhos de crentes ainda infantes, os quais são contados como membros da igreja.
2) Batistas defendem a autonomia da igreja local, asseverando que cada igreja local é independente em suas decisões, enquanto presbiterianos adotam um modelo de sínodos em que as igrejas são interdependentes. Decretos e decisões dos sínodos e concílios devem ser recebidas com reverência e submissão, visto que eles constituem uma autoridade, ainda que falível, sobre as igrejas locais.
3) Pastores, no meio batista, são membros da igreja local em que atuam e estão sujeitos a sua disciplina. Pastores presbiterianos, por outro lado, são membros de um presbitério, que é distinto da igreja local. Em casos de disciplina de um pastor, cabe ao presbitério tomar uma decisão.
4) Batistas consideram a disciplina de membros da igreja local uma responsabilidade da congregação, enquanto presbiterianos entendem que a autoridade para excluir membros da igreja reside com os presbíteros daquela igreja, que comunicam sua decisão aos membros.
Observa-se qDiferenças Entre Batistas e Presbiterianos
(Uma perspectiva batista)
Nos melhores casos, a convivência entre presbiterianos e batistas tem sido uma de comunhão cordial e muito respeito. Desejamos promover sempre esse ideal, mesmo reconhecendo nossas diferenças.
Os presbiterianos e os batistas foram, afinal, muito próximos em sua origem. Uma das primeiras distinções constatada no movimento de Reforma no século 16 foi a que diferenciava Luteranos e Reformados. Luteranos seguiram a consubstanciação de Lutero e o chamado “princípio normativo de culto”, enquanto Reformados entenderam que Jesus não está fisicamente presente nos elementos da ceia do Senhor e buscavam seguir o “princípio regulador no culto”.
Tanto os presbiterianos, como os batistas, vieram do campo Reformado, de modo que parece um tanto desnecessário contender sobre o termo "reformado", como se pertencesse exclusivamente a um grupo. Pode-se dizer que concordavam em praticamente tudo, tendo apenas algumas diferenças de ordem eclesiológica. Quais são essas diferenças? Elas se resumem nos seguintes pontos:
1) Batistas só aceitam o batismo daqueles que professam fé em Cristo e anelam por uma igreja composta por pessoas regeneradas, ao passo que presbiterianos batizam tanto crentes como os filhos de crentes ainda infantes, os quais são contados como membros da igreja.
2) Batistas defendem a autonomia da igreja local, asseverando que cada igreja local é independente em suas decisões, enquanto presbiterianos adotam um modelo de sínodos em que as igrejas são interdependentes. Decretos e decisões dos sínodos e concílios devem ser recebidas com reverência e submissão, visto que eles constituem uma autoridade, ainda que falível, sobre as igrejas locais.
3) Pastores, no meio batista, são membros da igreja local em que atuam e estão sujeitos a sua disciplina. Pastores presbiterianos, por outro lado, são membros de um presbitério, que é distinto da igreja local. Em casos de disciplina de um pastor, cabe ao presbitério tomar uma decisão.
4) Batistas consideram a disciplina de membros da igreja local uma responsabilidade da congregação, enquanto presbiterianos entendem que a autoridade para excluir membros da igreja reside com os presbíteros daquela igreja, que comunicam sua decisão aos membros.
Observa-se que as diferenças são relacionadas à estrutura e funcionamento da igreja. Todos os reformados reconheceram que a super estrutura desenvolvida no catolicismo clamava por reforma e um retorno às Escrituras. A medida em que se buscou aplicar o princípio regulador, modelos eclesiológicos diferentes surgiram, especialmente na Inglaterra, onde o anglicanismo deixou muitos protestantes insatisfeitos por não ir longe o suficiente em sua proposta de reforma.
O presbiterianismo seguiu de perto o modelo da reforma na Suíça, enquanto outros tornaram-se separatistas, adotaram um modelo congregacional de governo e questionaram a prática do batismo infantil. Na falta de um mandamento claro para essa prática, os batistas concluíram que o precedente bíblico autoriza apenas o batismo de crentes, além de reintroduziram a prática de imersão.
Para nossos irmãos presbiterianos, imersão, em si, não cria dificuldades, a menos que seja entendido como a única forma válida de se administrar o batismo. Nas palavras de Calvino:
Atos 8:38 Eles desceram para a água. Aqui vemos o rito usado entre os homens da antiguidade ao batizarem; pois eles colocam o corpo inteiro na água. Hoje o modo é esse, que o ministro asperge o corpo ou a cabeça. Mas não devemos nos importar tanto com respeito a uma diferença tão pequena de cerimônia, a ponto de dividir a Igreja, ou perturbá-la com contendas... Afinal, desde seu princípio a Igreja tomou para si liberdade de alterar em certa medida os ritos, exceto em sua substância. Pois alguns os mergulhavam três vezes, e outros apenas uma vez. Portanto, não há causa para sermos tão intransigentes em questões que não são de tanto peso; a pompa externa não deve poluir nem mesmo um pouco a simples instituição de Cristo.
João Calvino, Commentary on The Acts of the Apostles, The Comprehensive John Calvin Collection, AGES Software, Rio, Wisconsin, USA, Version 1.0 © 1998, Volume 3, p. 298
O teólogo presbiteriano R.C. Sproul ecoa esse mesmo parecer sobre a imersão:
A única coisa que concedo aos meus amigos batistas é o benefício existencial de esperar para o batismo até um momento posterior em que a pessoa está consciente de sua fé e de passar pela imersão. Há um simbolismo muito profundo em descer às águas e ser trazido de volta.
Mesmo Calvino, um grande defensor do batismo infantil, disse que sempre que possível, o método de batismo a ser preferido, embora não seja exigido, é a imersão, pois carrega brilhantemente o símbolo do sepultamento e da ressurreição. Paulo diz: que, se cremos, se recebemos a graça da justificação, o batismo é um lembrete de nossa união na morte e no sepultamento de Cristo. Não somos apenas batizados na sua morte e sepultamento, mas também somos batizados em sua ressurreição. Todas essas coisas são parte do que está sendo comunicado com o sinal do batismo.
R.C. Sproul, Estudos Bíblicos Expositivos em Romanos, Editora Cultura Cristã, 2011, p. 171.
O batismo só de crentes, por outro lado, já é mais controverso. Nossos irmãos presbiterianos sustentam que os filhos de crentes devem ser batizados. É interessante que, na primeira geração da Reforma na Suíça, o impulso inicial de Zwínglio foi em direção ao batismo só de crentes. Ele logo recuou, porém, quando ficou claro que as autoridades civis não apoiariam a Reforma se o batismo infantil fosse abandonado.
De qualquer forma, cerca de um século mais tarde, os separatistas ingleses já não tinham expectativa de obterem apoio das autoridades governamentais. Nesse novo contexto, não se dando por convencidos de que a Bíblia autoriza o batismo de pessoas que ainda não tenham professado fé em Cristo, os batistas abandonaram a prática do batismo infantil.
Os demais pontos de divergência entre batistas e presbiterianos dizem respeito à autoridade e organização da igreja. É evidente que não encontramos sínodos nem um Supremo Concílio nas páginas do Novo Testamento. Então como se explicam essas estruturas?
O presbiteriano L. Roy Taylor oferece a seguinte explicação quanto às diferenças desse tipo entre presbiterianos e batistas:
O princípio regulador, em termos simples, significa que Deus regulamenta a adoração e o governo da igreja através das Escrituras. A igreja não tem autoridade para exigir aquilo que a Palavra de Deus não exige... Alguns seguem uma visão mais restritiva do princípio regulador e afirmam que precisa-se de um mandamento bíblico explícito para justificar uma prática no culto ou no governo da igreja, apesar de que até mesmo eles abrem algumas exceções para casos especiais.
Who Runs the Church? 4 Views on Church Government, ed. Sam E. Waldron, Zondervan, 2004.
Ou seja, mesmo na ausência de precedentes bíblicos claros, seu argumento é que tratam-se de estruturas justificáveis como instrumentos para que a igreja cumpra sua missão. Isso causa desconforto para batistas. Nós não nos sentimos em liberdade para criar ou sustentar tais práticas eclesiológicas. Ao lermos as Escrituras, ficamos convencidos de que elas nos apresentam um padrão mais simples de igrejas locais autônomas e questionamos a necessidade de ir além disso para cumprirmos eficazmente a missão dada por Cristo à Sua igreja.ue as diferenças são relacionadas à estrutura e funcionamento da igreja. Todos os reformados reconheceram que a super estrutura desenvolvida no catolicismo clamava por reforma e um retorno às Escrituras. A medida em que se buscou aplicar o princípio regulador, modelos eclesiológicos diferentes surgiram, especialmente na Inglaterra, onde o anglicanismo deixou muitos protestantes insatisfeitos por não ir longe o suficiente em sua proposta de reforma.
O presbiterianismo seguiu de perto o modelo da reforma na Suíça, enquanto outros tornaram-se separatistas, adotaram um modelo congregacional de governo e questionaram a prática do batismo infantil. Na falta de um mandamento claro para essa prática, os batistas concluíram que o precedente bíblico autoriza apenas o batismo de crentes, além de reintroduziram a prática de imersão.
Para nossos irmãos presbiterianos, imersão, em si, não cria dificuldades, a menos que seja entendido como a única forma válida de se administrar o batismo. Nas palavras de Calvino:
Atos 8:38 Eles desceram para a água. Aqui vemos o rito usado entre os homens da antiguidade ao batizarem; pois eles colocam o corpo inteiro na água. Hoje o modo é esse, que o ministro asperge o corpo ou a cabeça. Mas não devemos nos importar tanto com respeito a uma diferença tão pequena de cerimônia, a ponto de dividir a Igreja, ou perturbá-la com contendas... Afinal, desde seu princípio a Igreja tomou para si liberdade de alterar em certa medida os ritos, exceto em sua substância. Pois alguns os mergulhavam três vezes, e outros apenas uma vez. Portanto, não há causa para sermos tão intransigentes em questões que não são de tanto peso; a pompa externa não deve poluir nem mesmo um pouco a simples instituição de Cristo.
João Calvino, Commentary on The Acts of the Apostles, The Comprehensive John Calvin Collection, AGES Software, Rio, Wisconsin, USA, Version 1.0 © 1998, Volume 3, p. 298
O teólogo presbiteriano R.C. Sproul ecoa esse mesmo parecer sobre a imersão:
A única coisa que concedo aos meus amigos batistas é o benefício existencial de esperar para o batismo até um momento posterior em que a pessoa está consciente de sua fé e de passar pela imersão. Há um simbolismo muito profundo em descer às águas e ser trazido de volta.
Mesmo Calvino, um grande defensor do batismo infantil, disse que sempre que possível, o método de batismo a ser preferido, embora não seja exigido, é a imersão, pois carrega brilhantemente o símbolo do sepultamento e da ressurreição. Paulo diz: que, se cremos, se recebemos a graça da justificação, o batismo é um lembrete de nossa união na morte e no sepultamento de Cristo. Não somos apenas batizados na sua morte e sepultamento, mas também somos batizados em sua ressurreição. Todas essas coisas são parte do que está sendo comunicado com o sinal do batismo.
R.C. Sproul, Estudos Bíblicos Expositivos em Romanos, Editora Cultura Cristã, 2011, p. 171.
O batismo só de crentes, por outro lado, já é mais controverso. Nossos irmãos presbiterianos sustentam que os filhos de crentes devem ser batizados. É interessante que, na primeira geração da Reforma na Suíça, o impulso inicial de Zwínglio foi em direção ao batismo só de crentes. Ele logo recuou, porém, quando ficou claro que as autoridades civis não apoiariam a Reforma se o batismo infantil fosse abandonado.
De qualquer forma, cerca de um século mais tarde, os separatistas ingleses já não tinham expectativa de obterem apoio das autoridades governamentais. Nesse novo contexto, não se dando por convencidos de que a Bíblia autoriza o batismo de pessoas que ainda não tenham professado fé em Cristo, os batistas abandonaram a prática do batismo infantil.
Os demais pontos de divergência entre batistas e presbiterianos dizem respeito à autoridade e organização da igreja. É evidente que não encontramos sínodos nem um Supremo Concílio nas páginas do Novo Testamento. Então como se explicam essas estruturas?
O presbiteriano L. Roy Taylor oferece a seguinte explicação quanto às diferenças desse tipo entre presbiterianos e batistas:
O princípio regulador, em termos simples, significa que Deus regulamenta a adoração e o governo da igreja através das Escrituras. A igreja não tem autoridade para exigir aquilo que a Palavra de Deus não exige... Alguns seguem uma visão mais restritiva do princípio regulador e afirmam que precisa-se de um mandamento bíblico explícito para justificar uma prática no culto ou no governo da igreja, apesar de que até mesmo eles abrem algumas exceções para casos especiais.
Who Runs the Church? 4 Views on Church Government, ed. Sam E. Waldron, Zondervan, 2004.
Ou seja, mesmo na ausência de precedentes bíblicos claros, seu argumento é que tratam-se de estruturas justificáveis como instrumentos para que a igreja cumpra sua missão. Isso causa desconforto para batistas. Nós não nos sentimos em liberdade para criar ou sustentar tais práticas eclesiológicas. Ao lermos as Escrituras, ficamos convencidos de que elas nos apresentam um padrão mais simples de igrejas locais autônomas e questionamos a necessidade de ir além disso para cumprirmos eficazmente a missão dada por Cristo à Sua igreja.rgulhavam três vezes, e outros apenas uma vez. Portanto, não há causa para sermos tão intransigentes em questões que não são de tanto peso; a pompa externa não deve poluir nem mesmo um pouco a simples instituição de Cristo.
João Calvino, Commentary on The Acts of the Apostles, The Comprehensive John Calvin Collection, AGES Software, Rio, Wisconsin, USA, Version 1.0 © 1998, Volume 3, p. 298
O teólogo presbiteriano R.C. Sproul ecoa esse mesmo parecer sobre a imersão:
A única coisa que concedo aos meus amigos batistas é o benefício existencial de esperar para o batismo até um momento posterior em que a pessoa está consciente de sua fé e de passar pela imersão. Há um simbolismo muito profundo em descer às águas e ser trazido de volta.
Mesmo Calvino, um grande defensor do batismo infantil, disse que sempre que possível, o método de batismo a ser preferido, embora não seja exigido, é a imersão, pois carrega brilhantemente o símbolo do sepultamento e da ressurreição. Paulo diz: que, se cremos, se recebemos a graça da justificação, o batismo é um lembrete de nossa união na morte e no sepultamento de Cristo. Não somos apenas batizados na sua morte e sepultamento, mas também somos batizados em sua ressurreição. Todas essas coisas são parte do que está sendo comunicado com o sinal do batismo.
R.C. Sproul, Estudos Bíblicos Expositivos em Romanos, Editora Cultura Cristã, 2011, p. 171.
Mesmo Calvino, um grande defensor do batismo infantil, disse que sempre que possível, o método de batismo a ser preferido, embora não seja exigido, é a imersão, pois carrega brilhantemente o símbolo do sepultamento e da ressurreição. Paulo diz: que, se cremos, se recebemos a graça da justificação, o batismo é um lembrete de nossa união na morte e no sepultamento de Cristo. Não somos apenas batizados na sua morte e sepultamento, mas também somos batizados em sua ressurreição. Todas essas coisas são parte do que está sendo comunicado com o sinal do batismo.
R.C. Sproul, Estudos Bíblicos Expositivos em Romanos, Editora Cultura Cristã, 2011, p. 171.
O batismo só de crentes, por outro lado, já é mais controverso. Nossos irmãos presbiterianos sustentam que os filhos de crentes devem ser batizados. É interessante que, na primeira geração da Reforma na Suíça, o impulso inicial de Zwínglio foi em direção ao batismo só de crentes. Ele logo recuou, porém, quando ficou claro que as autoridades civis não apoiariam a Reforma se o batismo infantil fosse abandonado.
De qualquer forma, cerca de um século mais tarde, os separatistas ingleses já não tinham expectativa de obterem apoio das autoridades governamentais. Nesse novo contexto, não se dando por convencidos de que a Bíblia autoriza o batismo de pessoas que ainda não tenham professado fé em Cristo, os batistas abandonaram a prática do batismo infantil.
Os demais pontos de divergência entre batistas e presbiterianos dizem respeito à autoridade e organização da igreja. É evidente que não encontramos sínodos nem um Supremo Concílio nas páginas do Novo Testamento. Então como se explicam essas estruturas?
O presbiteriano L. Roy Taylor oferece a seguinte explicação quanto às diferenças desse tipo entre presbiterianos e batistas:
O princípio regulador, em termos simples, significa que Deus regulamenta a adoração e o governo da igreja através das Escrituras. A igreja não tem autoridade para exigir aquilo que a Palavra de Deus não exige... Alguns seguem uma visão mais restritiva do princípio regulador e afirmam que precisa-se de um mandamento bíblico explícito para justificar uma prática no culto ou no governo da igreja, apesar de que até mesmo eles abrem algumas exceções para casos especiais.
Who Runs the Church? 4 Views on Church Government, ed. Sam E. Waldron, Zondervan, 2004.
Who Runs the Church? 4 Views on Church Government, ed. Sam E. Waldron, Zondervan, 2004.
Ou seja, mesmo na ausência de precedentes bíblicos claros, seu argumento é que tratam-se de estruturas justificáveis como instrumentos para que a igreja cumpra sua missão. Isso causa desconforto para batistas. Nós não nos sentimos em liberdade para criar ou sustentar tais práticas eclesiológicas. Ao lermos as Escrituras, ficamos convencidos de que elas nos apresentam um padrão mais simples de igrejas locais autônomas e questionamos a necessidade de ir além disso para cumprirmos eficazmente a missão dada por Cristo à Sua igreja.
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