A Primeira Vinda de Cristo Foi Profetizada em Detalhes!
A Primeira Vinda de Cristo Foi Profetizada em Detalhes!
Muitos detalhes de Seu milagroso e maravilhoso nascimento,
vida, morte e ressurreição foram preditos em profecias espalhadas por
todo o Antigo Testamento. Esta lição irá mostrar algumas dessas
profecias e seu cumprimento e espero que isso aumente seu apetite para
buscar e continuar estudando cada vez mais a Bíblia.
Veja essa citação de nosso guia de estudo bíblico Jesus Cristo: A
Verdadeira História: “Os escritores do Novo Testamento citam mais de 130
vezes as profecias messiânicas do Antigo Testamento. Estima-se que o
Antigo Testamento contenha 300 passagens proféticas que descrevem quem é
o Messias e o que Ele fará. Desse total, sessenta são profecias de
grande importância. Quais são as probabilidades dessas profecias se
cumprirem em uma única pessoa?”.
A resposta? As chances são incrivelmente remotas —a ponto de eliminar a possibilidade por mera coincidência.
O cumprimento de todas as profecias bíblicas a respeito da vida, da
morte e da ressurreição de Jesus provou absolutamente que Ele era o
Messias prometido, o Filho de Deus e o “Salvador do mundo” (1 João 4:14).
A Bíblia predisse o sacrifício de Jesus Cristo com mais de 1.800
anos de antecedência na verdadeira história de Abraão e seu
filho Isaque.
Abraão amou seu filho Isaque tanto quanto qualquer pai poderia amar
uma criança. Abraão e sua esposa, Sara, queriam muito ter um filho, mas
Sara era “estéril”—incapaz de conceber. No entanto, Deus prometeu-lhes
que teriam descendentes, e depois de uma espera de 25 anos, quando
Abraão já tinha cem anos de idade e Sara noventa, eles tiveram um filho e
lhe puseram o nome de Isaque. Esse nascimento milagroso, ocorrido com
uma mulher que há muito tempo já tinha passado da idade de ter filhos,
era um precursor da futura milagrosa concepção divina do Verbo, Jesus
Cristo, no ventre de uma virgem, Maria (João 1:1-2, 14).
Então, quando seu filho já estava crescido, Deus chocou Abraão com a
ordem de sacrificá-lo em holocausto no alto de uma montanha na terra de
Moriá (Gênesis 22:2), local que, aparentemente, se tornou o Monte do Templo em Jerusalém (2 Crônicas 3:1).
Deus estava testando a fé e a obediência de Abraão, e nos passando uma
imagem do que Ele mesmo passaria ao entregar Seu Filho por nós. Mesmo
sofrendo, Abraão concordou em cumprir a ordem de Deus porque acreditava
que Ele poderia ressuscitar Isaque para cumprir Suas promessas a
respeito de seus descendentes.
A viagem a Moriá durou três dias, assim, na mente de Abraão, ele
estava andando com um filho morto durante esse tempo. Isaque poderia ter
resistido, mas, aparentemente, isso não aconteceu. No último segundo,
Deus impediu Abraão de matar Isaque. A fé de Abraão tinha sido
comprovada. Para substituir a Isaque, Deus providenciou um carneiro.
A disposição de Abraão e Isaque para cumprir a ordem de Deus ilustra
a disposição de Deus Pai e Seu Filho em fazer esse supremo sacrifício
por amor a toda humanidade. A substituição do carneiro foi como um tipo
de Jesus sofrendo a pena de morte em nosso lugar. E o ato de poupar
Isaque foi como um precursor da saída de Jesus do túmulo por Sua
ressurreição dos mortos. Veja Gênesis 22 e Hebreus 11:17-19.
Essa história comovedora nos proporciona um vislumbre profundo e uma
empatia pelo sacrifício que o Pai e o Filho fizeram por todos nós.
Os propósitos essenciais para a primeira vinda de Cristo
Ambos, o Pai Celestial e o Filho, também chamado de Verbo, são Deus (João 1:1).
Eles planejaram “antes da fundação do mundo” que o Verbo um dia
abandonaria, temporariamente, Sua glória e poder no céu, nasceria como
um ser humano e daria um exemplo perfeito para a humanidade de como
viver uma vida piedosa (1 Pedro 1:20; João 1:14; Filipenses 2:5-11; 1 João 2:4-6).
Jesus revelou o incrível plano de Deus para permitir que os seres
humanos tivessem seus pecados perdoados e, mediante arrependimento e fé
no sacrifício de Jesus, recebessem o Espírito de Deus como um
adiantamento da vida eterna como filhos de Deus no Reino de Deus (Romanos 8:14-17). Jesus, Deus na carne, então aceitou sofrer e ser morto para pagar a penalidade do pecado por todos (João 3:16; Romanos 5:6-10).
Sua ressurreição e Seu retorno à glória anterior no céu foram as
provas definitivas de que Ele era Deus e se tornara o Mediador, Senhor e
Salvador da humanidade (1 Timóteo 2:5; Atos 5:30-31; 2 Pedro 1:11). De fato, toda a Bíblia aponta direta e indiretamente para a obra passada, presente e futura de Jesus Cristo.
Vamos agora tomar nota de várias profecias importantes e seu cumprimento.
► O Messias era descendente do rei Davi?
“Então brotará um rebento do toco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará” (Isaías 11:1).
“Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que
levantarei a Davi um Renovo justo; e, sendo Rei, reinará e procederá
sabiamente, executando o juízo e a justiça na terra” (Jeremias 23:5).
“Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão…” (Mateus 1:1).
Note que Jessé, mencionado em Isaías 11:1,
foi o pai do maior rei humano de Israel, Davi. Durante o ministério de
Jesus, algumas pessoas rapidamente se convenceram de que Ele era o
“filho de Davi” prometido. Então, durante a entrada triunfal de Jesus em
Jerusalém, muitos dias antes de ser crucificado, “as multidões, tanto
as que o precediam como as que o seguiam, clamavam, dizendo: Hosana ao
Filho de Davi!” (Mateus 21:9).
► O Messias viria de Belém?
“Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena para estar entre os
milhares de Judá, de ti é que me sairá aquele que há de reinar em
Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da
eternidade” (Miquéias 5:2).
“Tendo, pois, nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que vieram do oriente a Jerusalém uns magos…” (Mateus 2:1).
Havia duas cidades chamadas Belém, uma ao sul de Jerusalém na região
de Efrata, na Judéia, e outra ao norte, na região da tribo bíblica de
Zebulom. Mas a profecia de Miquéias é clara. Jesus nasceu em Belém da
Judéia, como predisse Miquéias.
► O Messias nasceria de uma mãe virgem?
“Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma virgem
conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel [significa
“Deus conosco”]” (Isaías 7:14).
“Ora, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade
da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um varão cujo
nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria. E,
entrando o anjo onde ela estava disse: Salve, agraciada; o Senhor é
contigo. Ela, porém, ao ouvir estas palavras, turbou-se muito e pôs-se a
pensar que saudação seria essa.
“Disse-lhe então o anjo: Não temas, Maria; pois achaste graça diante
de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, ao qual porás o
nome de Jesus. Este será grande e será chamado filho do Altíssimo; o
Senhor Deus lhe dará o trono de Davi seu pai; e reinará eternamente
sobre a casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.
“Então Maria perguntou ao anjo: Como se fará isso, uma vez que não
conheço varão? Respondeu-lhe o anjo: Virá sobre ti o Espírito Santo, e o
poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso o que há de
nascer será chamado santo, Filho de Deus” (Lucas 1:26-35).
Primeiro, um anjo apareceu a Maria para dizer-lhe que conceberia uma
criança pelo Espírito Santo. Depois, um anjo apareceu a José para
explicar-lhe que a gravidez de Maria era o cumprimento da profecia de
Isaías (Mateus 1:20-23).
► Os sacrifícios bíblicos apontavam, profeticamente, para o sacrifício de Jesus?
“Mas Cristo, tendo vindo como sumo sacerdote dos bens já realizados,
por meio do maior e mais perfeito tabernáculo (não feito por mãos, isto
é, não desta criação), e não pelo sangue de bodes e novilhos, mas por
Seu próprio sangue, entrou uma vez por todas no santo lugar, havendo
obtido uma eterna redenção” (Hebreus 9:11-12).
“Ora, todo sacerdote se apresenta dia após dia, ministrando e
oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar
pecados; mas Este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados,
assentou-se para sempre à direita de Deus” (Hebreus 10:11-12).
O livro de Hebreus explica como os sacrifícios de animais e os
rituais do templo exigidos à antiga Israel eram um modelo físico do
perfeito sacrifício de Cristo. Eles apontavam para o vindouro “Cordeiro
de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29). O sacrifício do cordeiro da Páscoa apontava, de forma dramática, para “Cristo, nossa páscoa, [que] foi sacrificado por nós” (1 Coríntios 5:7, ACF).
Em cumprimento da profecia, Jesus morreu no mesmo dia da Páscoa. O
sangue do cordeiro nos batentes das casas dos israelitas simbolizava o
sangue derramado de Cristo, que morreu para que possamos ser perdoados e
salvos (Romanos 5:9).
► O Messias seria crucificado?
“Pois cães Me rodeiam; um ajuntamento de malfeitores Me cerca; transpassaram-Me as mãos e os pés” (Salmos 22:16).
“Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali o crucificaram, a ele
e também aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda” (Lucas 23:33).
“Diziam-lhe, pois, ou outros discípulos: Vimos o Senhor. Ele, porém,
lhes respondeu: Se eu não vir o sinal dos cravos nas mãos, e não meter a
mão no seu lado, de maneira nenhuma crerei… Depois disse a Tomé: Chega
aqui o teu dedo, e vê as Minhas mãos; chega a tua mão, e mete-a no Meu
lado; e não mais sejas incrédulo, mas crente” (João 20:25, 27).
A crucificação é a única forma de execução que pode causar
perfurações nas mãos e nos pés. Por incrível que pareça, essa profecia
foi escrita quase novecentos anos antes de os romanos adotarem a
crucificação para criminosos condenados!
► Nenhum dos ossos do Messias seria quebrado?
“Ele lhe preserva todos os ossos; nem sequer um deles se quebra” (Salmos 34:20).
“Mas vindo a Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram
as pernas… Porque isto aconteceu para que se cumprisse a escritura:
Nenhum dos Seus ossos será quebrado” (João 19:33, 36).
Apesar de todo o tormento brutal e cruel que impuseram a Jesus, Deus
garantiu que, em cumprimento dessa profecia, nenhum de Seus ossos
seria quebrado!
► O Messias seria traído por um amigo de confiança por trinta peças de prata?
“Até o meu próprio amigo íntimo em quem eu tanto confiava, e que comia do meu pão, levantou contra mim o seu calcanhar” (Salmos 41:9).
“E eu lhes disse: Se parece bem aos vossos olhos, dai-me o que me é
devido; e, se não, deixai-o. Pesaram, pois, por meu salário, trinta
moedas de prata” (Zacarias 11:12).
Quando Jesus indicou que Judas Iscariotes o trairia, Ele disse que isto era um cumprimento da profecia de Salmos 41:9 (João 13:18, 26). E, realmente, Judas recebeu trinta peças de prata pelo seu ato de traição (Mateus 26:14-15).
O fato é que nada menos que 29 profecias foram cumpridas no período
das 24 horas que antecederam a morte de Jesus. Em um de seus sermões o
apóstolo Pedro disse: “Mas Deus assim cumpriu o que já dantes pela boca
de todos os Seus profetas havia anunciado que o Seu Cristo havia de
padecer” (Atos 3:18).
Pratique agora
Reflita que, quanto às profecias de Seu próprio sofrimento e morte,
Jesus sabia em detalhes o que teria que passar. Por isso, não é de se
admirar que Ele tenha orado assim em Lucas 22:42:
“Pai, se queres afasta de Mim este cálice; todavia não se faça a Minha
vontade, mas a Tua”. O versículo 44 explica que “Seu suor tornou-se como
grandes gotas de sangue” por causa da agonia mental que estava
passando. No entanto, Ele estava disposto a fazer tudo isso para pagar
por seus pecados; para que você possa ser perdoado e possa receber o dom
divino da vida eterna!
Leia Atos 2:36-38 e
reflita na resposta que Deus quer de você por esse grande sacrifício.
Leia o que Pedro, falando sob a inspiração de Deus, disse para fazermos.
Reserve um tempo hoje mesmo para conversar com Deus sobre o sacrifício
de Cristo e o que Ele espera que você faça. Também o animamos a ler o
nosso guia de estudo bíblico gratuito Jesus Cristo: A Verdadeira História . Você pode baixá-lo ou solicitá-lo em portugues.ucg.org/estudos . BN
https://portugues.ucg.org/revista-boa-nova/a-primeira-vinda-de-cristo-foi-profetizada-em-detalhes
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