Não entendo mais nada!

Gente de Deus,

Há alguns anos um americano do interior dizia: "Não entendo mais nada neste País!"

É possível que ele representasse muitos cidadãos de diversos países do mundo, com sua frase.

Será que temos que entender?
Será que o Senhor nos disse para entender?

Fui à China. Estava pronto para pregar uma mensagem de amor aos irmãos chineses, mas o Senhor mandou pregar uma mensagem de arrependimento de pecados.
Eu queria chamá-los de amados, mas o Senhor mandou ler o texto de Lucas 3: "Raça de víboras!"
Perguntei a eles: "Vocês acham que eu tenho condições de chamar vocês de "raça de víboras"?
Eles concordaram que eu não faria isso de mim mesmo. Jamais os trataria desse modo.
Disse-lhes, então, que esta era a prova de que Deus falava com eles.
Houve quebrantamento, choro.
Eles quiseram ouvir de novo, no domingo. E ouviram. Voltaram na segunda-feira.
Queriam que eu fosse para a cidade deles. Não pude ir.
O Li foi.

Vim para o Brasil.
Vocês sabem qual a mensagem para os brasileiros?
"Arrependam-se!"

Arrependam-se porque está próximo o Reino de Deus.

Muita coisa está para mudar e vai mudar de um modo que não é possível imaginar hoje.
Os crentes brasileiros estão esperneando contra a parada gay, contra a PL 122, contra a influência da comunidade LGBT e seu esforço em levar o homossexualismo às nossas crianças em idade escolar.
Os mais velhos não entendem nossa Presidente da República. Como pode uma pessoa com um passado tão sombrio ter chegado ao cargo maior do País?
E ficarão ainda mais estupefactos se ela realmente fizer um bom governo. Deus queira!

Volte comigo na história.
Lá pelo idos dos anos oitenta o comunismo era a grande ameaça no mundo, conforme acreditávamos. E eu recebi um irmão sueco muito consagrado a quem tinha a responsabilidade de interpretar. Ele falava sobre oração de um modo diferente. Era algo novo e muito bom. O Senhor levantava intercessores a respeito de certo assunto, para depois fazer o que desejava. Já era algo lindo, mas ele tinha mais.
E ele disse que o pastor dele, lá da Suécia, tinha sido convidado a visitar a Rússia e que, estando em Moscou, foi convidado pela KGB (a polícia secreta comunista) para participar de um culto em sua sede.
Era demais para mim: "culto na sede da KGB?"
Mas ele tinha mais.
Ele disse que os líderes da KGB oravam para Deus livrá-los do comunismo.
Era muito para mim naquele tempo.
Seria algo parecido com você ouvir que o Kin Jon da Coréia do Norte se converteu e decretou um jejum com pano de saco de cinza em arrependimento dos pecados de seu País.
Difícil demais de acreditar.
Pois, no ano seguinte, caiu o comunismo, o muro de Berlin e acabou-se a União Soviética.
Hoje, perguntei a uma alemã que participou de nosso culto, aqui em São Paulo, se os alemães previram a queda do Muro. Ela disse que nem eles.

Entenda

Algo novo está para acontecer e é inimaginável. Não consigo enteder o que vai ser. Ou não consigo admitir.
Perguntei aos chineses se eles estavam preparados para serem os mais importantes no mundo. E receber americanos, brasileiros, alemães, perguntando a eles o que fazer.
Os chineses nem entenderam como seria possível.
Preguei de novo e de novo. Eles riam.

Eu não sou maluco e não gosto de fazer previsões absurdas, mas era a mensagem de Deus para eles.
E a mensagem está em Lucas 3. "Arrependei-vos!" "O Reino de Deus está próximo!"
Eu não acreditava no que ouvia.

Hoje, participei da Feira Óptica no Center Norte, aqui em São Paulo.
Perguntei ao chinês se ele estava preparado para ter estrangeiros em sua volta, buscando soluções.
Ele disse:"Pára com isso Massuia, nós ainda somos muito pequenos, estamos apenas começando!"
Eu disse a ele que eu me referia à China, não à empresa dele.
Mas, nos momentos seguintes, estavam proprietários de marcas de óculos no Brasil, em torno dele, perguntando se ele podia fabricar seus óculos na China.
Mas ele não ligou uma coisa com a outra.
A China está indo bem, cada vez melhor, mas os chineses não entedem o que isso significa. Nem eu.
Eles não tem a mínima noção do que pode significar estar à frente do mundo. Eles que têm estado atrás, com seus enormes problemas internos.

Hoje, recebi um casal de brasileiros já de idade. A senhora falava muito. O marido tentava "desligá-la", apertar o "pause", pelo menos. Não funcionava. Ele falava e falava.

E falava da grandeza de vários pregadores americanos. Recomendou-me vários. Ouvi.
Até que ela disse que eles estão pregando o fim do mundo, ou algo parecido. E que, se admirava dos pastores brasileiros não estarem pregando o fim do mundo.
Aí eu lhe disse que talvez os pregadores americanos estejam confundindo o fim dos Estados Unidos com o fim do mundo.
Certamente, um punhado de privilégios que eles têm estão prestes a ir ralo à baixo.
É difícil para o americano entender que seu País não vai bem. Não é o mundo que não vai bem.
É difícil para o chinês entender sua posição.
É difícil para o brasileiro entender que estamos melhorando de fato.

Muito mais difícil será aceitar o que está para acontecer.
Assim creio, assim prego.

Mas o que o Senhor diz é: "Arrependei-vos, porque está próximo o Reino de Deus!"

Quando o Senhor Jesus veio, o Reino veio com Ele. E Ele pregou o Sermão da Montanha, que é a Constituição do Reino de Deus.

Então, aquilo que era pecado externamente passou a ser pecado internamente - a intenção já passou a ser pecado. "Ouvistes o que foi dito... Eu porém vos digo..."
A religiosidade aceita por Deus vinha do coração, era feita em secreto, tanto o jejum, quanto a oração, quanto as esmolas. Deus recompensaria o ato secreto de fé.
Felizes seriam os humildes de espírito, os pacificadores, os perseguidos. E tantos outros.
O Senhor os declarava felizes e trabalhava pela felicidade deles.

Dois mil anos depois, os pecados são os mesmos. A soberba está na moda, a violência, a impunidade, o império da lei dos homens, a rejeição à Palavra.
E fica claro porque a mensagem é a mesma: "arrependei-vos".

O que veio, o que virá
Ninguém sabia o que haveria de vir depois da pregação de João Batista. Hoje nós sabemos, pois já temos dois mil anos de Reino.
Mas, o que virá nós não sabemos. Dá para ter uma idéia, mas não sabemos.
Deve ser o Milênio. Deve ser.
O que antecede, como serão os eventos que o antecedem, não sabemos.
Mas, eu acho que será o inimaginável, o inaceitável, o impossível, hoje.

Que tal os EUA se tornarem um país com os mesmos problemas de pobreza dos outros?

Será que o Japão desaparece com um terremoto? Contaram-me que eles têm essa lenda, lá. Não o desejo, nem o inventei.
Será que a China vai ao ponto de dominar? Como, se eles não conseguem cuidar nem deles mesmos?
Qual será o papel do Brasil?

Nossa Presidente está na China. Coisas têm sido discutidas. Os países em desenvolvimento já não aceitam o procedimento dos países que têm comandado o mundo. Chega de hipocrisia. Chega de inventar desculpas para destruir outras nações para se apossar do petróleo.

O que fazer?

Nada. A coisa é grande demais para nós.
Mas, sabemos que o Sermão da Montanha está de pé.
Ali está o perfil do cidadão do Reino. Ele é que vai atravessar o fogo que aí vem.
E note que o perfil do cidadão do Reino é muito diferente de quase tudo o que vemos de prática religiosa, hoje.

Quando o Senhor Jesus encerrou a pregação, lá no fim do Capítulo 7 de Mateus, as multidões ficaram maravilhadas com seu ensino, porque ensinava com autoridade.


É tempo de voltar para a Palavra.
É tempo de reler e praticar o Sermão da Montanha.
Praticando, nós entenderemos tudo.
E mesmo que não entendermos, estaremos preparados.

O Senhor tenha misericórdia de nós.

Massuia

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